Nesta segunda-feira, as operadoras Claro, Vivo, TIM e Oi foram notificadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça. As empresas deverão prestar esclarecimento sobre o novo modelo de negócios que prevê o bloqueio da internet móvel após o fim da franquia contratada pelo usuário.
A solicitação da justiça dá 10 dias para que as empresas detalhem seus planos e prestem os esclarecimentos necessários.
O órgão quer entender como serão feitos os bloqueios, se e como os consumidores foram alertados previamente e as possíveis mudanças contratuais que envolvem o processo.
As operadoras alegam que o fim da “velocidade reduzida” ao estourar a franquia acabará ajudando os usuários. É assim que funciona em países da Europa e nos Estados Unidos, onde os clientes têm uma experiência mais fiel em relação à internet que contrataram - já que muitos passam boa parte do tempo navegando por uma internet bem inferior.
No entanto, a medida é polêmica porque obviamente as operadoras lucrarão bastante com isso, com a venda de pequenos pacotes adicionais ao fim da franquia e o consumidor terá que tirar esses valores do seu próprio bolso.
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