O Brasil adora importar sucessos de outros países. Porém, nem tudo são flores e algumas séries, desenhos e até videogames fizeram mais audiência aqui do que nos próprios locais de origem. Abaixo, estão cinco exemplos:
1) Master System
O clássico videogame da SEGA sofreu no Japão com a concorrente Nintendo. Nos Estados Unidos, não foi diferente, sempre perdendo espaço para o Nintendinho. Na Europa e Austrália, o console se deu melhor e garantiu uma sobrevida até a chegada do Genesis (ou Mega Drive, como conhecemos por aqui).
Em nossa terra tropical, o Master System alcançou uma popularidade gigantesca, com suporte oficial da Tec Toy. Mesmo após várias gerações de videogames, o Master brasileiro impressiona nas vendas. Veja só, em 2012 (sim, eu disse 2012!), o console vendeu 150 mil unidades. Haja Alex Kidd na memória…
2) Jaspion
O seriado japonês de um herói ciborgue, defensor da Terra e com robô gigante/nave espacial foi um dos seriados de maior sucesso da extinta TV Manchete, vencendo na audiência até a Globo. Porém, no resto do mercado internacional, a série não pegou.
No Japão, ela durou por um ano e 46 episódios foram produzidos. Logo foi substituída pela semelhante Spielban. Quer saber como foi chamada no Brasil essa “continuação”? Jaspion 2: Spielvan. Ê, Brasil…
3) A Dama de Ouro
Não entendo a tradução brasileira… A série original se chama Lady Blue, se referindo à cor do uniforme dos policiais dos EUA. Com apenas 13 episódios, a Dama foi cancelada por ser considerada violenta demais para um canal aberto.
Isso não impediu de a Rede Globo a transformar em um dos grandes sucessos da programação dominical. Afinal, como dizia o narrador brazuca: ”Ela não dá moleza pra bandido, a policial Katy Mahoney está de volta…“
4) Don Drácula
O desenho foi baseado na obra de mesmo nome do mangá, feito pelo mestre Osamu Tezuka. Com tom humorístico (e um protagonista mulherengo), o vampiro vai para o Japão fugindo de caçadores, mas Von Helsing descobre e o persegue.
No Japão, foram produzidos apenas 8 episódios (devida à falência do estúdio de animação), mas isso não impediu as inúmeras reprises na TV Manchete, na década de 1980. Na década seguinte, foi a vez da Rede CNT fazer o mesmo.
Sabe de algum outro exemplo? Deixe nos comentários!
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