Você nunca mais vai querer tomar refrigerante

Efeitos do refrigerante

Os refrigerantes, apesar de possuírem aroma e sabor agradável, não são bebidas saudáveis. Entretanto, muitos não sabem os verdadeiros malefícios que eles podem causar ao corpo.

Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo. Assim, o que existe de natural nele é insignificante em comparação com as quantidades de xarope, aromatizantes, acidulantes, açúcares, corantes, adoçantes, e demais compostos químicos que podem acarretar diversos danos à saúde.



As consequências do consumo dos refrigerantes no organismo variam de acordo com a genética, frequência e, principalmente, quantidade. Entretanto, os altos teores de açúcares, sódio e edulcorantes são prejudiciais até mesmo para quem não os ingere em grande quatidade. Entre os malefícios, inclui-se o potencial risco de osteoporose, devido à presença do ácido fosfórico, que impede a correta absorção do cálcio, enfraquecendo os ossos.

Além disso, as versões convencionais de refrigerantes concentram altos teores de açúcar em cada porção, podendo levar a diversas complicações de saúde. A bebida pode ser prejudicial ao sistema cardiovascular, aumentando os riscos de níveis elevados de triglicérides, principalmente nas mulheres. Essa gordura que se forma no sangue passa a envolver os órgãos, contribuindo para o risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo dois e acidente vascular cerebral.

O consumo da bebida e os níveis elevados de glicose também estão intimamente ligados ao aumento do peso, à obesidade e à diabetes, visto que aumentam o nível de glicose em jejum e a resistência à insulina. Além disso, os açúcares favorecem o aparecimento da cárie dentária e podem provocar transtornos do sono, como a insônia.

O sódio, presente em excesso nos refrigerantes, tanto nas versões convencionais quanto nas sem açúcar, também é um grande vilão da saúde, promovendo a retenção hídrica e, em longo prazo, podendo levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial.

A ingestão de dois copos da bebida, por exemplo, já ultrapassa os índices diários de sódio recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O gás acrescentado aos refrigerantes ainda produz distensão gástrica, o que pode aumentar a ingestão de alimentos, a fim de se alcançar a sensação de saciedade.

Os refrigerantes a base de cola ou guaraná, os mais consumidos no Brasil, ainda contêm altos teores de cafeína, podendo provocar o aumento da pressão arterial.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o consumo de refrigerante está associado à ingestão de alimentos menos saudáveis, ricos em gordura sódio e açúcar. É mais saudável, dessa forma, optar por outras bebidas, como água, sucos naturais, iogurtes, leite e chás, visto que parar ou pelo menos diminuir o consumo de refrigerantes, só traz benefícios à saúde.

Veja a seguir as quantidades de cada elemento no refrigerante em comparação ao suco de laranja.

Tóxico, mas com "gostinho" bom

O benzeno é um hidrocarboneto aromático, líquido, incolor, inflamável, volátil e lipossolúvel. Nos alimentos, sua atuação se deve à característica do seu aroma doce. É altamente tóxico, portanto, seu vapor não deve ser aspirado pois pode provocar tonturas e até mesmo ao desmaio. Sua inalação em longo prazo é associada, inclusive, com a causa de alguns tipos de câncer, como a leucemia.

 

Por ser resultado da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico, o benzeno pode ser encontrado na maioria dos refrigerantes feitos à base de laranja e limão, graças ao uso da vitamina C em sua composição. Além disso, está presente nos refrigerantes do tipo light e diet, já que o açúcar inibe a formação de benzeno.

Por Carolina Fortes
Colaboração Taína Cíceri
De Cooler Conteúdo