Cães e gatos submetidos a cirurgias ou tratamentos médicos mais complexos muitas vezes precisam de sangue - e, portanto, precisam também de doadores de sangue.
Na Grã-Bretanha, o banco de sangue para cães Pet Blood Bank UK existe há oito anos e têm o registro de 6 mil cães.
Em média, o serviço organiza três sessões de doação de sangue canino por semana, sendo que até 22 cães doam por sessão.
Para se tornarem doadores, os cães precisam cumprir alguns pré-requisitos, verificados em um check-up.
Para começar, os animais têm de estar com boa saúde, ter temperatura corporal normal, bem como boa taxa respiratória e cardíaca.
Também precisam pesar no mínimo 25 kg e não podem ter viajado para fora do país, entre outras exigências.
Jugular
A amostra é extraída da veia cefálica, na perna, ou da jugular - de onde será, posteriormente, retirado o sangue a ser doado.
Costuma-se cortar o pelo do cão caso seja difícil visualizar a veia do animal.
Depois da análise da amostra, os cães costumam ser colocados em uma mesa cirúrgica, preferencialmente de lado.
Quando eles se acalmam e ficam confortáveis, o veterinário insere a agulha na jugular e retira 450 ml de sangue durante cinco ou dez minutos.
"Não é um procedimento dolorido, algo que é confirmado pelo fato de muitos dos nossos doadores recorrentes chegarem com os rabos abanando", diz Jenny Walton, veterinária supervisora do Pet Blood Bank.
Ela diz que, ante sinais de estresse do animal, a doação é interrompida.
Na Grã-Bretanha, no fim do procedimento, o cão recebe um brinquedo, água e um lanchinho - além de uma bandana que atesta que ele é um doador."
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