A primeira vista parece ser um grande sacrilégio afirmar que casais tradicionais (monogâmicos) correm os mesmos riscos de contrair DSTs que casais que praticam swing, já que estes se relacionam com vários outros parceiros. Como então seria possível ter taxa semelhante de infectados por DSTs???
A resposta é mais simples do que se imagina. Swingers geralmente são muito mais conscientes em relação ao uso do preservativo.
Um levantamento com 554 pessoas constataram que casais monogâmicos são menos propensos a usar preservativos e a fazer testes para doenças sexualmente transmissíveis – mesmo quando não estão sendo fieis aos seus parceiros. Segundo Justin Lehmiller, psicólogo da Ball State University e autor do estudo, “As pessoas em relacionamentos abertos parecem tomar uma série de precauções para reduzir os seus riscos para a saúde sexual”. Para as pessoas em relacionamentos supostamente exclusivos, Lehmiller disse, “este risco é agravado pelo fato de que os trapaceiros são MENOS propensos a fazer testes de DSTs, portanto, quando se infectam, estarão menos propensos a descobrir a doença antes de transmitir para o parceiro.”
O psicólogo Terri Conley, da Universidade de Michigan, disse que os resultados apresentados na pesquisa de Lehmiller é semelhante às descobertas de sua equipe em outro estudo de 2012: Pessoas em relacionamentos abertos eram mais propensos a usar preservativos corretamente em encontros sexuais, do que pessoas em relacionamentos exclusivos. Portanto alerta que mais financiamento é necessário para testar DSTs diretamente nos participantes da pesquisa, em vez de depender de ‘relatórios’ dos próprios pesquisados, notoriamente com dados não confiáveis para infecções de DSTs.
Clique aqui para ver a pesquisa de Justin Lehmiller | Singers Pics
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