Drone voa em NY: Agência Federal de Aviação proíbe a utilização de drones para fins particulares, salvo exceções
Washington - Os drones (aviões sem piloto) de pequeno porte representarão um perigo para os aviões até que seja posta em prática uma regulamentação precisa nos Estados Unidos, advertiu o líder do sindicato mais importante de pilotos do mundo.
Lee Moak, presidente da Air Line Pilots Association (Alpa), fez o alerta na quarta-feira durante uma audiência na Câmara dos Deputados dedicada a estes aviões sem piloto, enquanto segurava um em suas mãos.
"Reconhecemos os benefícios potenciais da tecnologia de drones para a competitividade econômica de nosso país", afirmou Moak diante da comissão de Transportes da Câmara.
"Mas também entendemos os potenciais riscos de segurança, se não os tratarmos como aquilo que são: aeronaves no espaço aéreo", acrescentou.
A Agência Federal de Aviação (FAA) prometeu regular os voos de drones de menos de 25 quilos que se deslocam em baixas altitudes, o que compreende àqueles que pertencem a particulares.
No entanto, um responsável de segurança da FAA, Matthew Hampton, reconheceu que a data de publicação destas regras era incerta.
Entre 1º de junho e final de novembro, 25 encontros próximos à colisão entre um drone e um avião foram notificados à FAA, informou no final de novembro o jornal The Washington Post.
A FAA proíbe a utilização de drones para fins particulares, salvo exceções, e pede que voem a menos de 122 metros de altitude, longe dos aeroportos.
Na quarta-feira, o organismo liberou dessa proibição quatro empresas especializadas em vigilância aérea e controle de construções, após fazer o mesmo com sete profissionais audiovisuais, permitindo, desta forma, o uso de drones nas áreas de cinema e televisão.
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