sábado, 23 de maio de 2015

Quais segredos guardam o palácio residencial de Dilma Rousseff?

Palácio da Alvorada: uma rápida visita à casa da presidenta.
Uma das grandes emoções que vivenciei visitando Brasília foi visitar a casa da presidenta da República, o Palácio da Alvorada. Não é ufanismo. É que acho realmente importante conhecer os locais onde as decisões que afetam nosso País e nossas vidas são tomadas.
Se gostamos tanto de visitar o Capitólio e a Casa Branca; adoramos fazer turismo na Casa Rosada e ficamos deslumbrados com o prédio do Congresso argentino, por que não valorizamos os nossos símbolos? Chega de complexo de Vira-Lata. A cidade projetada por Lúcio Costa, com obras arquitetônicas de Oscar Niemeyer merece uma visita cuidadosa e orgulhosa. Precisamos lutar para o Brasil melhorar. Para isso, devemos também valorizá-lo e conhecê-lo melhor.
Logo, foi com este sentimento que visitei Brasília, o centro de decisões políticas e econômicas mais importante de nossa Nação.
Em uma viagem a trabalho, não houve tempo para turismo. Mas, conversando com um taxista, ouvi que o Palácio da Alvorada estava aberto para visitação naquele dia. Fugi por poucas horas, logo após o almoço, e fui visitar a casa da Dilma. No fim das contas, aquele não era o dia em que o Palácio estava aberto à visitação. Mas um grupo de turistas da Tunísia estava ali na frente, a presidenta passou de carro a caminho do trabalho – o Palácio do Planalto – e autorizou sua entrada. Eu, de roldão, fui junto.
Palácio da AlvoradaPalácio da Alvorada
O Palácio da Alvorada é imponente, porém não luxuoso ao extremo. Isso me deixou satisfeita – acredito que o presidente da República deva ter uma residência condizente com o cargo importante que ocupa. No entanto, como não se trata de um sultão ou czar, a ostentação não fica bem.
Um simpático guarda do Palácio da Alvorada conduz o grupo. Primeiro, visitamos o hall de entrada no térreo. Recebemos as informações básicas e saímos da casa. A visita é pelo lado de fora e temos contato visual apenas com os cômodos do primeiro andar da casa. O piso superior é ala privativa do presidente da República. Pelo passeio, passamos pela sala onde a presidenta recebe outros chefes de Estado para reuniões. Em seguida, passamos ao largo da biblioteca, outra sala ampla, mais uma com grande mesa no centro. Vemos obras de arte, tapetes e mobília. Tudo sobriamente decorado.
Palácio da Alvorada
Quando ao piso superior, ficamos a imaginar apenas. Pergunto-me se a presidenta passa muito tempo ali com a família. Se tem, de fato, tempo para leitura. Será que já leu Harry Potter, assim, só para desestressar? Ou se passa o tempo que tem em sua própria casa debruçada sobre os problemas nacionais. Pergunto-me se fica se olhando no espelho perguntando-se se o vestido é adequado para a ocasião (ainda que o personal stylist tenha dito que sim).
Conversando com o guia, ele me contou que trabalha ali desde o tempo de João Figueiredo (1979-1985). Como o grupo de tunisianos lhe demandava muita atenção, querendo arrancar folhas das árvores e pisando na grama, acabei colhendo poucas informações do guarda.
O jardim do palácio presidencial também é muito belo, com árvores frutíferas e aves soltas a passear pelo gramado muito bem cuidado.
Palácio da Alvorada
O que mais visitar
No meu caso, não me sobrou tempo para visitar mais nenhuma atração internamente. Ainda assim, a cidade tem inúmeras atrações a céu aberto. De dentro do seu táxi, não deixe de observar o prédio do Congresso – com suas cúpulas côncava (Câmara dos Deputados) e convexa (Senado), o Supremo Tribunal Federal, o belo Palácio do Itamaraty, os prédios idênticos um ao lado do outro da Esplanada dos Ministérios, a curiosa e muito linda Catedral Metropolitana.
Se possível, passe pela Ponte Juscelino Kubitscheck, que já foi eleita a ponte mais bela do mundo, e observe ao longe toda a cidade de Brasília, plana e bem planejada.
Minha impressão de cidade inóspita, de concreto, funcionários públicos, prédios e ar seco, foi desfeita. Não vejo a hora de retornar a Brasília e praticar stand-up e ver o pôr-do-sol no no Lago Paranoá.
Este post está participando do concurso cultural da Companhia de Viagem. #BSBMeuDestino
TEXTO E FOTOS: ÉRICA FRANÇA

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