quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Um homícidio e o estranho silêncio das feministas de esquerda


Larissa tinha 21 anos e uma vida toda pela frente. O fato de ser uma simples estudante de biomedicina não impediu que ela fosse arrancada de seu carro, tivesse suas mãos atadas aos seus pés, e, sem poder esboçar defesa, tivesse o rosto golpeado com tanta força que sua mandíbula foi fraturada em dois pontos. A violência ainda deixou marcas roxas pelo corpo, ossos quebrados no pescoço e várias fitas adesivas na face. A jovem Larissa foi torturada com requintes de crueldade.
Em depoimento, seu algoz revelou um triângulo amoroso. O namorado da vítima tinha um relacionamento homossexual com o chefe, mandante do crime. Dada a relutância do namorado da jovem em encerrar a encenação, seu parceiro resolveu assassiná-la.
Entretanto, Larissa não foi mencionada por coletivos feministas de esquerda porque ela não pode ser USADA para promover sua causa. Sendo uma mulher branca, de classe média, com alto grau de instrução e heterossexual, e sendo vítima de um homossexual, Larissa não gerou comoção para as ditas feministas, as quais agem com total indiferença perante o caso. 
Que a família de Larissa receba minhas condolências – as de uma mulher de verdade, não de ocasião. Larissa vive em nós, que defendemos nossos princípios por solidariedade e sem demagogia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Confira mais aplicativos

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...