Cão ficou de 5 a 10 minutos debaixo da areia; ele é libertado vivo, mas debilitado
Um cachorro de cerca de dois anos morreu na manhã desta quarta-feira depois de ser enterrado vivo na areia da praia de Cidreira, no Litoral Norte. A Polícia Civil investiga o caso, tornado público por meio de um vídeo que circulou nas redes sociais. Entre as provas que serão analisadas estão outras imagens em que um dos suspeitos afirmaria que "o bichinho estava sofrendo noite e dia, e por isso foi preciso sacrificá-lo".
A dona de casa Micheli (prefere não informar o sobrenome) diz ter visto tudo da frente de sua casa, a 200 metros da praia. Quando foi colocar o lixo na rua, na terça-feira, por volta das 15h30min, avistou dois homens, uma pá e "uma sacola que se mexia".
— O que eu estava pensando não poderia ser verdade. Fiquei observando, para ver se não era só o vento. Mas quando tiraram o cachorrinho da sacola, vi que ele estava vivo.
Micheli chamou o marido e o cunhado e os três correram até a areia da praia para resgatar o animal, mas os suspeitos já haviam sumido. No vídeo que circulou nas redes sociais, a areia é retirada até que o focinho do cachorro apareça e alguém puxe seu corpo de dentro do buraco. Estima-se que tenha ficado de 5 a 10 minutos debaixo da areia. Ele é libertado vivo, mas visivelmente debilitado.
A dona de casa Micheli (prefere não informar o sobrenome) diz ter visto tudo da frente de sua casa, a 200 metros da praia. Quando foi colocar o lixo na rua, na terça-feira, por volta das 15h30min, avistou dois homens, uma pá e "uma sacola que se mexia".
— O que eu estava pensando não poderia ser verdade. Fiquei observando, para ver se não era só o vento. Mas quando tiraram o cachorrinho da sacola, vi que ele estava vivo.
Micheli chamou o marido e o cunhado e os três correram até a areia da praia para resgatar o animal, mas os suspeitos já haviam sumido. No vídeo que circulou nas redes sociais, a areia é retirada até que o focinho do cachorro apareça e alguém puxe seu corpo de dentro do buraco. Estima-se que tenha ficado de 5 a 10 minutos debaixo da areia. Ele é libertado vivo, mas visivelmente debilitado.
Essa semana eu compartilhei q qt mais conheço os homens mais gosto d animais... Esse vídeo é a prova viva disso!!! Me da muito nojo, me revolta, chegou me dar uma tremedeira q n passou até agora!!! Meu marido Marcos Adriano Americano e meu cunhado Juliano Americano ajudaram a desenterrar... E os filhos da puta ainda fizeram sinalzinho da cruz!! Pra que??? Revoltante!!! Mais uma vez contando com a ajuda de Vera Casaril Leda Rolim e Araci Protetora Dos Animais da ONG pega bicho de cidreira
— Mas o fato de ele ter aspirado areia, mesmo que pouca, contribuiu para que a morte fosse mais rápida — diz o médico.
A internação, os exames, os procedimentos na clínica e a incineração do animal (ele não pode ser enterrado pois o vírus da cinomose pode contaminar o solo) serão bancados pela própria ONG, que agora busca doações. O total dos gastos foi de aproximadamente R$ 100, informou a clínica.
De acordo com o delegado Antônio Carlos Hactz Júnior, da Polícia Civil de Cidreira, o homem deve ser interrogado nesta quinta-feira, suspeito de infringir a lei dos crimes ambientais. A pena para quem fere animais ou pratica atos de abuso e maus-tratos fica entre três meses e um ano de detenção, além de multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal.
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