Será que corridas de drones têm potencial para se tornarem um esporte popular e lucrativo? Aparentemente, algumas pessoas acham que têm. Uma delas é um grande nome do esporte americano, Stephen Ross, o bilionário dono do time de futebol americano Miami Dolphins, que acabou de injetar US$ 1 milhão – cerca de R$ 3,5 milhões – em uma startup nova-iorquina através de sua empresa de investimentos, a SER Venture.
A receptora desse dinheiro, chamada The Drone Racing League (Liga de Corridas de Drones), já realizou testes iniciais envolvendo seis pilotos em um galpão na cidade de Yonkers, estado de Nova York, e planeja realizar a primeira corrida para o público ainda neste ano, envolvendo venda de ingressos, patrocínio, direitos de transmissão de imagem e tudo o que um esporte “normal” pode ter.
Experiência para já começar na frente
Apesar da novidade, tanto a startup quanto a empresa investidora possuem ampla experiência com eventos esportivos. O CEO da The Drone Racing League, Nick Horbaczewski, afirmou: “Acho que as corridas de drone podem ser um esporte que vai repercutir entre as pessoas, pois carrega a herança das corridas e traz os benefícios das novas tecnologias”. Ele já foi responsável por eventos da companhia de corridas de enduro Tough Mudder.
Um evento chamado U.S. National Drone Racing Championship aconteceu na Califórnia no começo de 2015 e atraiu 120 pilotos com prêmios que somavam US$ 25 mil.
O desafio agora é tornar o esporte mais atrativo para os espectadores, criando meios de transmiti-lo com segurança e de uma maneira que seja interessante de acompanhar. Apesar de apenas 60 pessoas terem comparecido ao evento californiano, acredita-se que as corridas poderiam ser veiculadas por sites como o YouTube e atrairiam milhares de espectadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário